Crônicas de uma prisão de ventre

Crônicas de uma prisão de ventre

domingo, 24 de outubro de 2010

Finais de semana com a família

Eu me lembro bem dessa época. Eu tinha uma tia que pesava uns 115 kg no mínimo. Ela tinha 3 filhas de com intervalo de idade de 1 ano entre elas, e assim pelo menos um sábado ao mês essa minha tia nos levava na Quinta da Boa Vista para passearmos. Era bem "farofado" mesmo, ela nos obrigava a carregar umas bolsas térmicas cheias de comida (geralmente arroz, maionese, farofa e algum tipo de carne desfiada) e muito suco feito em casa. Naquela época a Quinta da Boa Vista era um pouco abandonada, suja e cheia de moradores de rua fazendo de tudo lá, desde comer, fazer suas necessidades fisiológicas até transar. Uma característica que existia na Quinta naquela época e acho que perdura até hoje é a falta de banheiros, deu vontade? Vai na moita. Eu lembro que tinham moitas que eram tão movimentadas quanto banheiros de shopping. Uma das moitas mais movimentadas ficava perto de um lago no centro da Quinta e quando minhas primas e eu espiava viámos várias pessoas, geralmente mulheres e crianças todas agachadas sem o menor pudor fazendo de tudo, umas se limpando ao terminar e outras não.

Bom, após descrever um pouco como era a Quinta na minha época vou contar o que acontecia sempre na hora de ir pra casa. Era sempre do mesmo jeito, minha tia nos reunia em uma moitinha e nos colocava agachados para fazermos tudo o que precisava antes de irmos pra casa. Ficávamos agachados ouvido sempre as mesmas ameaças: "É uma viagem longa de ônibus pra casa (mais de duas horas) se algum de vocês ficarem com vontade de ir no banheiro vou descer a mão até fazer nas calças" e isso realmente colocava medo pois ela tinha uma mão enorme. Até que era engraçada a cena, nós quatro agachados fazendo força, as vezes conseguíamos fazer alguma coisa e minha tia fazia questão de nos limpar. Um belo sábado de outubro fomos a Quinta (pra variar) comemorarmos de maneira adiantada meu aniversário. O dia foi normal de brincadeiras e farofagem, na hora de irmos pra casa fizemos o mesmo ritual da agachadinha na moita, só que dessa vez a única que não fez nada foi a Larissa, a mais nova das irmãs e depois de ouvirmos todas as ameaças de sempre saímos da Quinta em direção da estação. Pegamos um trem para a central do Brasil e eu fiquei responsável pela Larissa que o tempo todo ficou de mãos dadas comigo. Na central pegamos um ônibus para vargem grande, o que levaria no mínimo 2 horas de viagem. A Larissa sentou no meu colo e a gigante da minha tia do nosso lado no corredor, diga-se de passagem nos esmagando na janela. Minhas outras primas sentaram juntas no banco da frente. Depois um muito tempo de viagem a Larissa cochichou no meu ouvido que não estava bem, eu então pensei que ela estava enjoada já que o ônibus sacode muito e a viagem é longa, eu abri a janela e deitei a cabeça dela no meu ombro e pensei que ela tivesse cochilado. Tudo estava indo bem até que em certa hora da viagem do qual eu estava quase pegando no sono, comecei a sentir um cheiro bem conhecido, cheirinho de coco. Eu olhei pra frente e minhas primas estavam dormindo, olhei pra minha tia e ela estava roncando, a Larissa não se movia então voltei a tentar dormir. Quando eu estava prestes a dormir de novo quando e percebi que o cheiro aumentou! Tive então a idéia de passar discretamente a mão no bumbum da Larissa pra ver se foi ela, passei a mão bem devagar pra não acordar ela e cheirei... tinha sido ela, o que eu não percebi era que minha tia tbm tinha sentido o cheiro e viu tudo o que eu fiz. Ela não pensou duas vezes e começou a esbravejar "Larissa! Eu te avisei né?". Em um movimento muito ninja ela tirou a Larissa do meu colo e baixou o short e a calcinha dela com uma velocidade perto da luz. O cheiro é claro foi longe, minhas primas acordaram reclamando e a infeliz da minha tia deu uma tapa na bunda da Larissa que fez voar coco por tudo que é lado, em mim por exemplo veio no meu rosto. Para continuar a infeliz resolver deixar minha prima sem a parte de baixo da roupa até chegarmos em casa, não adiantou o choro da Larissa nem os pedidos comoventes de outros passageiros. Não havia condições de colocá-la em meu colo devido a sujeira, fora que minha tia fez questão de deixá-la em pé como se para todos vissem, alias ela sempre achou que envergonhar era cura pra muitas coisas, na época que as meninas ainda faziam xixi na cama, a minha tia deixava exposto para as amigas delas colchão e as roupas molhadas achando que dessa maneira elas parassem de molhar a cama. Chegamos em casa muito tempo depois e mesmo assim minha tia só deixou que ela tomasse banho bem mais tarde. Passeios como aquele só tivemos mais uns 3 ou 4 e nunca mais foi a mesma coisa. Hoje eu não tenho mais contato com minhas primas pois elas se mudaram ainda na adolescência para o norte (terra natal do pai delas). Espero que não tenham passado por situação igual :p

Se o trabalho me permitir atualizarei com mais freqüência. Abraço a todos :)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Não acontece só comigo - Parte 1

Após um tempo afastado por causa do trabalho estou de volta para atualizar meu blog e para recomeçar vou contar alguns ocorridos com amigos próximo a mim. Vou começar contando de uma amiga minha no trabalho mas não irei revelar o nome dela a pedidos da mesma :p e por isso a chamarei de L. Estava eu em minha mesa de trabalho que fica bem próximo aos banheiros (mesa de inciante sempre é a pior) quando reparei que a senhorita L estava indo muito ao banheiro em intervalos bem curtos, então resolvi puxar assunto em uma das passadas dela pela minha mesa. Perguntando se estava tudo bem ela me revelou que havia feito logo pela manhã um exame que precisava aplicar um liquido contraste na veia e que isso não a fez bem. Pensei logo eu, ficou com piriri. Depois disso acho que ela passou mais umas duas vezes por mim e resolvi falar com ela de novo, só que dessa vez ela abaixa pra amarrar o cadarço do tênis dela e foi aí que no exato momento que ela empina a bunda que senti um cheiro mto forte de côcô. Era um cheiro tão  forte que logo de cara me deixou com uma dor de cabeça fraca e meio nauseado. Fiquei pensando em como avisar isso delicadamente, mas com aquele cheiro tava complicado pensar. Comecei então perguntando se o chuveirinho do banheiro feminino ainda estava quebrado e ela concordou (pelo menos o feminino tem, estou pra ver um masculino que tenha), parti então pra uma abordagem mas direta. L, acho que estou sentindo um leve cheiro de côcô, está sentindo? Ela é claro ficou sem graça e para tentar amenizar as coisas comecei a dar uma dica que recebi da minha amiga Giselle (essa deixou por o nome dela) e quem sabe possa ajudar quem estiver lendo. Fui falando para minha amiga L que em banheiros onde não há chuveirinhos a disposição a técnica é pegar uns pedaços de papel e molhá-los discretamente na pia com um pouco de sabonete, voltar para a cabine se limpar com o papel molhado e depois se secar com papel. Eu pensei que tinha passado uma informação de grande utilidade mas a resposta dela me mostrou que eu estava enganado. Ela disse que já conhecia isso mas não iria resolver pois o problema era a calcinha que estava manchada (nas palavras dela, nas minhas seria cagada) pois em uma das ocasiões não havia chegado a tempo no banheiro, ela disse ainda que tentou limpar com papel e achou que o jeans não fosse deixar o cheiro passar. Eu acabei tendo que ir na Lupo comprar uma calcinha nova pra ela, alias tinha que comprar uma calça jeans nova tbm já que tbm havia se sujado mas era mto abuso. Ela me pediu pra jogar a calcinha dela fora, não aguentei e dei uma espiada e vi que ela tinha mesmo se cagado e mto na calcinha. XD.

Agora estou voltando com tudo e estarei sempre atualizando com causos meus ou de pessoas conhecidas. Inté.

domingo, 27 de junho de 2010

As primeiras idas ao banheiro feminino

Com a chegada da minha prima fiquei com duas pessoas dispostas a me ajudar a não passar mais vergonha no colégio, porém depois de tudo que eu passei quase não tinha mais vontade de ir ao banheiro. Fiquei espantado quando passei incríveis 3 dias sem vontade, mas na verdade sempre que uma pequena vontade surgia eu reprimia e dessa forma ficava vários dias sem vontade nenhuma. Eu acabava indo ao banheiro apenas 2 vezes por semana e minha colega e prima estavam sempre me perguntando se eu estava com vontade.

As condições do banheiro feminino embora melhores que o masculino não me animavam muito. O chão era ainda mais urinado, o sanitário sempre sujo, as parede marcadas com dedo sujo (eu achava isso o mais nojento de todos, imaginar alguém se limpando com o dedo pra passar na parede me dava náuseas) e o fato de que dependendo da hora não havia mais papel e a única saída era vasculhar na lixeira por papel usável. Após alguns dias fui notando que eu consegui prender a vontade por um período, porém quanto mais tempo seu segurava quando a vontade vinha forte eu não aguentava segurar muito. Era mais ou menos assim, 5 dias sem ir ao banheiro me dava uma segurança de uma hora para ir ao banheiro, mas ficar 8 dias sem ir fazia que eu não conseguisse me segurar nem por 10 minutos e era por essas situações que eu apelava para o banheiro feminino. Essa fato curioso me rendeu várias situações constrangedoras que irei contanto eu outros posts, vou deixar esse para contar alguns fatos que marcaram minhas idas ao banheiro feminino.

Lembro de achar por várias vezes na lixeira calcinhas sujas que acho que no desespero fora abandonadas, tenho na memória uma que não tinha nem lugar para pegar estava completamente suja. Em raríssimas ocasiões eu encontrava meias que também foram usadas para se limpar.

Outra fato que acho jamais sairá da minha memória foi quando em um dia quando eu estava na cabine eu comecei a sentir um forte cheiro de coco e já estava achando que era por minha causa quando na cabine do meu lado eu ouvi uma forte batida de porta e depois o choro de uma menina. Por curiosidade eu olhei por baixo do vão entre uma cabine e outra e vi uma menina que estava em um estado que eu jamais cheguei perto de ficar. Ela simplesmente estava toda cagada, as pernas estava que era só coco, tinha entrado merda nas sandálias dela e as meias estavam simplesmente podres. Fiquei com muita pena da garota que chorava e soluçava muito. Chamei minha prima que estava na pia esperando meu sinal e pedi que ajudasse a garota. Fiquei olhando pelo vão minha prima consolar a garota e tentar limpá-la mas com o que elas tinhas lá iam ser impossível. Por fim dei minhas meias pra ela usar, minha prima tbm deu as delas e deu para pelo menos deixar ela em um estado melhor, tirando o cheiro só olhando não dava nem pra notar o que tinha acontecido. Só não deu pra limpar o rastro que ela deixou de sujeira pelo corredor até o banheiro, nem pra evitar que as pessoas fizessem brincadeiras de mal gosto com a garota. Ela disse que passou mal com alguma coisa que ela havia comido na noite anterior e havia pedido pra mãe não ir pra escola mas a mesma não lhe deu atenção, então na sala de aula veio a vontade e ela não conseguiu segurar. Fiquei triste por ela pois já havia sentido algo parecido mas fiquei feliz por ser mais uma pessoas a se juntar em nosso grupo.

sábado, 12 de junho de 2010

A transferência da minha prima

Depois do acidente do ônibus, por medo, comecei a me prender mais até pq as obras do hotel na minha rua começaram a avançar e já era meio complicado entrar no terreno antes de chegar em casa. Comecei então a tentar sempre ir no banheiro mas as condições do mesmo só complicava tudo. Passei então a me isolar e apenas a minha colega que me acompanhou no ônibus naquele dias as vezes vinha passar um tempo do recreio ao meu lado. Ela me dava dicas de ir ao banheiro, dizia que ela mesmo qdo tinha vontade de fazer o número 2 subia na privada e se agachava, mas isso pra ela é fácil já que uniforme feminino era saia e não calça como era o masculino sem dizer que lá as portas tinham tranca coisa que no banheiro masculino já haviam quebrado a última que funcionava. Em um belo dia no recreio eu havia me afastado das pessoas para que não sentissem meu cheiro pois pra variar eu tinha tentado ir no banheiro mas apenas consegui me sujar mais ainda, eu estava comendo alguma coisa quando comecei a ouvir uma voz familiar me chamando e quando acho a fonte da voz percebi que era da minha prima. Ela veio correndo em minha direção e foi logo dizendo que foi transferida e outras coisas aleatórias. Nesse meio tempo a minha colega se aproximou e começou a ouvir a faladeira da minha prima até que certo ponto minha prima começou a falar que estava sentindo cheiro de coco, olhou em baixo dos sapatos, passou a mão na bunda e cheirou, cheirou a bunda da minha colega e é claro cheirou a minha :( ... por sorte a minha colega tomou a iniciativa e começou a explicar minha situação e inclusive contou o que aconteceu no ônibus, minha prima no início pareceu não acreditar mas se acalmou, minha colega teve que sair pois a estavam chamando e me deixou com minha prima. Ficamos um tempinho em silêncio até que a doida disse ter uma idéia brilhante >__> e vindo dela eu realmente tinha ficado com medo. Ela me puxou pelo braço e me levou para os banheiros mais afastados do pátio, entrou no feminino e de lá de dentro gritou que eu poderia entrar, eu entrei e estava vazio mas percebi que tinha uma cabine ocupada. Ela então falando baixinho no meu ouvido me pediu pra entrar em uma cabine  e me limpar eqto ela ficaria vigiando e me ajudaria a sair. Eu não tinha nada a perder e resolvi entrar e me assustei com a quantidade de cabines ali, era praticamente o triplo do masculino. Vi pelos pezinhos que haviam duas ocupadas e escolhi a do fundo, entrei e tranquei a porta, mas logo percebi que o banheiro feminino é exatamente igual ao masculino... o chão todo molhado de xixi, coco na parede e na borda do vaso e é claro o papel tinha acabado. Chamei minha prima e disse que não tinha papel e ela sem pensar duas vezes disse que qdo acaba procura na lixeira papel usado pra secar xixi e usa pra limpar a bunda, sem ter outras opções fiz igual a ela afinal pior não ficaria, aproveitei tbm pra jogar fora a cueca suja. Ela me ajudou a sair do banheiro e combinamos que toda vez que eu tivesse vontade ela ou minha colega me ajudariam a usar o banheiro feminino. Isso gerou certas situações que irei contando aqui foras os outros micos.

Ps: Gostaria de deixar um grande bjo pra minha leitora preferia, a Patrícia =**

domingo, 30 de maio de 2010

Pagando um king-kong no ônibus

Antes de contar como a transferência da minha prima facilitou minha vida vou contar um dos ou talvez o maior mico que paguei na infância. Eu até acho que esse evento desencadeou minha prisão de ventre pois até o meu oito anos eu não tinha, o problema era não ter onde ir. Como descrevi antes, o banheiro da minha escola era terrível, sem papel, sem porta ou sem tranca, com xixi e fezes por todos os lados etc, e após o incidente que me aconteceu (postei sobre isso tbm), passei a tentar segurar a vontade até a hora de ir ao banheiro de casa. Obviamente isso não dava certo, eu sempre chegava em casa sujo, cagado e levava bronca e surra da minha mãe. Pode parecer meio porquinho mas certa vez chegando perto de casa todo sujo e já prevendo a surra que iria levar eu resolvi enrolar e acabei entrando em um terreno que estava sendo preparado pra construção de um hotel na minha rua. Achei uma pedra pra sentar e de maneira distraída peguei em uns papeis que estavam no mato e sem pensar no que estava fazendo tirei minha roupa e comecei a me limpar, inclusive tirando o excesso de sujeira da cueca... ao ouvir barulho de vozes corri pra casa e para minha surpresa nem apanhei, apenas levei a bronca padrão. Essa foi minha técnica então adotada, sempre passava nesse terreno antes e tirava todo o excesso de "carga" antes de ir pra casa nos dias que estava muito sujo... pelo menos até o dia do king-kong.

Bom, faziam 2 dias que eu não me sujava tanto e já estava até ficando mais confiante, porém naquele dia algo ia sair errado. Durante a aula não senti nada de anormal e nem tive vontade de ir ao banheiro, mas tudo começou no ponto de ônibus enquanto esperava o 173 (Rodoviária-Leblon) passar. Acontece que nesse dia o ônibus estava demorando muito e a dor de barriga que estava fraca na hora do recreio começou a ficar bem forte, eu via meus amigos pegarem seus ônibus e nada do meu passar e isso parecia aumentar ainda mais dor. Depois de muito tempo só ficou uma amiga minha Fabiana e eu, pois pegavamos a linha, quando senti um frio correndo meu corpo inteiro, minhas pernas enfraquecerem e infelizmente minha cueca encher... fiquei desesperado e a todo custo disfarçar, minha amiga me perguntava se estava tudo bem e eu dizia que sim e por sorte ou azar veio o ônibus lotado :( . Eu tentei não ir naquele pois cheio do jeito que estava ia acabar nada bem pro meu lado mas minha amiga insistiu muito e não tive outra escolha. Subimos no coletivo e ficamos nos últimos banco antes do cobrador que naquela época ainda fica atrás, minha colega conseguiu um lugar mais afastado me deixando sozinho. Logo com uns 20 minutos de viagem comecei a escutar uns comentários sobre cheiro de coco dentro do busão, lógico que eu sabia que se tratava de mim mas ainda não haviam achado a fonte do cheiro. Eram comentários do tipo: "alguém se cagou aqui dentro" ou "tira a cueca e joga pela janela". Foi quando uma menina que saiu de não sei onde, com a cara de uns 5 ou 6 anos grita pra mãe: "mamãe foi esse menino que fez coco nas calças!", quando olhei pra traz a garota estava com o nariz enterrado na minha bunda e ficava gritando pra mãe e pras irmãs que minha calça tinha tanto coco que vazia volume. Todos do ônibus começaram a olhar pra mim, as irmãs da garota riam e me chamavam de cagão e pra piorar minha situação de vez (pois é dava pra ficar pior) a merda começou a escorrer pela cueca pras pernas, não sei se pq o volume era grande ou se foi pq a maldita garota não parava de mecher ali. As pessoas começaram a se afastar de mim e só ficaram a garota dos infernos e as irmãs dela que ficavam revezando com o nariz e cutucões em mim, olhei pra minha amiga e ela estava me olhando com olhos de mta pena, não é a toa que foi minha primeira namorada e me senti mta saudade dela quando fui transferido de unidade. No final percebi que as garotas se divertiam com a merda descendo em mim e a mais nova estava inclusive com o dedo sujo do meu coco, com raiva joguei coco nas outras meninas e desci do ônibus, terminei o trajeto a pé com todo mundo na calçada me vendo naquela situação, óbvio passei no terreno da obra antes, mas a vergonha nada iria limpar. Atribuo a esse king-kong um dos fatores que iniciaram em mim essa prisão de ventre que me faz sofrer até hoje. Depois vou contando outros fatores e a chegada da minha prima.

domingo, 23 de maio de 2010

Primeiro trauma na infância

Eu ainda me lembro da época do colégio o quanto era difícil ir ao banheiro. As cabines quando tinham porta não tinham tranca e era tudo sempre sujo, papel então era raridade. Sempre que eu tinha vontade de fazer coco eu tentava segurar para não passar vexame no banheiro e então era comum eu chegar em casa com a roupa de baixo sempre suja. Uma certa vez resolvi encarar o medo e ir ao banheiro, escolhi um horário que imaginei do banheiro estar mais vazio e fui... consegui escolher a cabine com porta e tentei não baixar tanto as calças, pois o chão estava todo molhado de urina e tentei não sentar na privada pois o assento também estava urinado e com restos de fezes. Foi um malabarismo tenso, tentar segurar as calças, não sentar e segurar a porta para ninguém abrir... consegui relaxar um pouco e comecei a fazer, o problema foi quando percebi que estava acertando em tudo, menos dentro da privada e para piorar um moleque teve a péssima idéia de abrir a porta, assim que ele olhou pra mim praticamente cagando no chão ele começou a me chamar de cagão em voz alta, eu com medo de alguém ouvir levantei as calças do jeito que estava e sai correndo, todo sujo mesmo. Quando parei de correr vi que a parte do meu tornozelo estava sujo pois tinha caído meu próprio coco nele e me lembrei que não havia me limpado. Sem outra alternativa voltei para a sala de aula e obviamente todos sentiram o cheiro, a professora com pena veio em meu auxílio e me levou para o banheiro dos professores para me ajudar a me limpar. Além da humilhação tive que aturar as broncas da minha mãe. As coisas no colégio começaram a ficar mais fáceis quando minha prima passou a estudar lá também, mas isso conto depois.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Introdução

Primeiramente gostaria de agradecer a minha amiga Patrícia que me incentivou a escrever esse blog com as coisas que sempre acontecem e já aconteceram comigo e eu conto à ela. Brigadão Tiça! ;)

Quem já teve prisão de ventre e nunca passou por um sufoco como entupir uma privada, deixar dar uma escapulida na roupa de baixo (a famosa freiada) ou até mesmo se borrar por inteiro? Vou contar fatos que já aconteceram comigo desde os meus 8 anos de idade e fatos que ainda acontecem x___x.

Antes de mais nada tenho que explicar como é minha prisão de ventre... como todos que sofrem desse mal fico dias sem ir ao banheiro, porém, quando a vontade bate à porta meu sofrimento começa dependendo da quantidade de dias que fiquei sem fazer o número 2. Vou exemplificar, se eu passar 2 ou 3 dias em branco quando a vontade vem consigo segurar por um tempo razoável, coisa de 1 hora, mas quando fico mais de 4 dias (o que com o stresse do trabalho se tornou normal) não consigo segurar nem por meia hora... já deu pra imaginar né?

Espero que esse blog possa divertí-los do mesmo jeito que diverte a minha grande amiga Patrícia.