Crônicas de uma prisão de ventre

Crônicas de uma prisão de ventre

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Banheiro Químico

Fiquei um tempão sem postar nada de novo.... mas tbm é trabalho, curso e preparação da nova casa, que diga-se de passagem não é barato =/.

No meu retorno vou contar uma experiência que tive ao usar um banheiro químico. Acho que muitos já usaram e sabem o quanto ele é nojento e se tratando de banheiro químico desses de grandes eventos ficam pior ainda. Bom, o que vou contar aconteceu no carnaval no centro da cidade.

Eu estava com um grupo de amigos andando pelos arredores da lapa sempre com uma cervejinha na mão e parando em um bar e outro pra comer algum tira gosto. Depois de mtos pasteis e empadas comecei a sentir vontade de ir ao banheiro e era uma vontade mto forte. O grupo se separou então e partimos em busca de um banheiro eu e minhas amigas Talita e Priscila. Descobrimos infelizmente que os bares só estavam liberando banheiro para clientes, o que é ilegal, mas como estávamos bebados e eu mto apertado decidi não ficar comprando briga e procurar um lugar pra me aliviar. No meio do caminho vimos várias pessoas mijando pelos cantos das calçada, inclusive mulheres bem bebadas e ao avistarmos una kombi parada na calçada a Pri sugeriu nos aliviarmos atras da mesma. O problema era que apenas ela queria fazer xixi eqto eu e a Talita precisávamos fazer o número 2, sendo assim ela desistiu da idéia e pela amizade continuou conosco na peregrinação por um banheiro. Encontramos um conjunto de banheiros químicos mas as filas eram gigantescas e eu não iria aguentar esperar ali e depois de tanto tentar consegui convencer a Pri a continuar, pois segundo ela já não estava mais conseguindo segurar o xixi. Já tinhamos andando mto e chegando perto da prefeitura vimos ums ruela com um único banheiro quimico e felizmente vazio. A rua estava praticamente deserta passando por ali de vez em qdo bebados em direção a Av. Presidente Vargas ou então para vomitar na calçada ou fazer suas necessidades ignorando o banheiro ali parado. Chegamos perto ignorando tudo isso e vimos que o banheiro era feminino e é claro tive que ouvir piadinhas das meninas que eu não poderia usar. Depois das palhaçada a Pri foi na frente pois o caso dela era mais rápido, depois de alguns minutos ela sai xingando e dizendo que era melhor ter feito no meio da rua, pois o banheiro não tinha papel, estava inundado de xixi e com coco no chão e nas paredes. Eu estava nas últimas forças e não ia segurar mais então tinha resolvido que seria ali mesmo, a Talita acabou cedendo pra dazer ali tbm pois já estava mto cansada de andar com o salto dela. Ela foi na frente então já sabendo o que iria encontrar. Demorou bastante e eu fiquei com medo de formar fila de pessoas para usarem o banheiro. Depois de bastante tempo sai ela reclamando dizendo que não conseguiu se conter e vomitou tbm, logo pensei que além de merda e xixi teria que enfrentar cheiro de vomito tbm... Ela disse que demorou pq dentou se equilibrar subindo no balcão que serve de privada mas o salto não ajudou então ela brigou pra fazer agachada sem encostar no assento o que segundo ela foi meio desastroso pq ela errou o alvo e cagou mais o chão que o vaso. O excesso de alcool mais as misturas de "fragâncias" contribuiu para que ela chamasse o Raul antes de sair. Eu entrei tendo o cuidado pra não pisar no pobre do Raul e o que vi me traumatizou. Era um cenário de guerra, merda por todo lado, inclusive o da Talita ao pé do vaso que diga-se de passagem era senhor toletão. Fechei a porta e como eu estava de tenis foi fácil subir no vaso e me agachar, baixei a calça e comecei os trabalhos tentando respirar o menor tempo possível. Achando que as meninas estavam do lado de fora não me preocupei com mais nada, apenas em terminarr e sair logo dali, mas foi ai que me ferrei, pois do nada a porta se abre e vejo uma senhora segurando na mão uma menina de uns 10 anos. A mulher começou a gritar ne chamando de tarado e dizendo que eu não deveria estar ali pois era banheiro feminino. Mais pessoas se juntaram e me viram naquela posição bem constrangedora, eu tentei alcançar a porta pra fechar mas esta longe e me segurando pra não cair. A gritaria da mulher foi iterrompida pela criança que fez uma singela obs "mãe olha o cocozão saindo do bumbun dele!" eu estava com o rabo do macaco ainda saindo e tinha esquecido. A mulher então lembrou que tinha uma criança ali e a empurrou de lado. A Talita apareceu do nada e veio pra porta e antes de tomat uma atitude ficou me olhando uns 5 minutos e ainda tive que ouvir um "porra que coco grande". Ela fechou a porta qdo gritei um palavrão. Qdo eu sai a mulher não estava lá, porém as meninas tinham trazido guardanapo pra eu tentar me limpar, o que só serviu pra me sujar ainda mais, inclusive a mão. Elas explicaram que não estavam ali pois a Pri sentiu vontade de fazer xixi de novo e fora procurar um canto. No caminho de volta pra lapa ainda vimos a mulher barraqueira e a menina agachada no poste cagando. A menina nos viu e apontou e qdo a mãe dela começou a nos xingar saimoa correndo dali. hj eu só uso esses banheiros em caso de extrema urgência mas dependendo do estado do mesmo vou preferir ir na moita.


Espero estar mais atuante no blog contando tudo que passo e já passei.