Crônicas de uma prisão de ventre

Crônicas de uma prisão de ventre

domingo, 27 de junho de 2010

As primeiras idas ao banheiro feminino

Com a chegada da minha prima fiquei com duas pessoas dispostas a me ajudar a não passar mais vergonha no colégio, porém depois de tudo que eu passei quase não tinha mais vontade de ir ao banheiro. Fiquei espantado quando passei incríveis 3 dias sem vontade, mas na verdade sempre que uma pequena vontade surgia eu reprimia e dessa forma ficava vários dias sem vontade nenhuma. Eu acabava indo ao banheiro apenas 2 vezes por semana e minha colega e prima estavam sempre me perguntando se eu estava com vontade.

As condições do banheiro feminino embora melhores que o masculino não me animavam muito. O chão era ainda mais urinado, o sanitário sempre sujo, as parede marcadas com dedo sujo (eu achava isso o mais nojento de todos, imaginar alguém se limpando com o dedo pra passar na parede me dava náuseas) e o fato de que dependendo da hora não havia mais papel e a única saída era vasculhar na lixeira por papel usável. Após alguns dias fui notando que eu consegui prender a vontade por um período, porém quanto mais tempo seu segurava quando a vontade vinha forte eu não aguentava segurar muito. Era mais ou menos assim, 5 dias sem ir ao banheiro me dava uma segurança de uma hora para ir ao banheiro, mas ficar 8 dias sem ir fazia que eu não conseguisse me segurar nem por 10 minutos e era por essas situações que eu apelava para o banheiro feminino. Essa fato curioso me rendeu várias situações constrangedoras que irei contanto eu outros posts, vou deixar esse para contar alguns fatos que marcaram minhas idas ao banheiro feminino.

Lembro de achar por várias vezes na lixeira calcinhas sujas que acho que no desespero fora abandonadas, tenho na memória uma que não tinha nem lugar para pegar estava completamente suja. Em raríssimas ocasiões eu encontrava meias que também foram usadas para se limpar.

Outra fato que acho jamais sairá da minha memória foi quando em um dia quando eu estava na cabine eu comecei a sentir um forte cheiro de coco e já estava achando que era por minha causa quando na cabine do meu lado eu ouvi uma forte batida de porta e depois o choro de uma menina. Por curiosidade eu olhei por baixo do vão entre uma cabine e outra e vi uma menina que estava em um estado que eu jamais cheguei perto de ficar. Ela simplesmente estava toda cagada, as pernas estava que era só coco, tinha entrado merda nas sandálias dela e as meias estavam simplesmente podres. Fiquei com muita pena da garota que chorava e soluçava muito. Chamei minha prima que estava na pia esperando meu sinal e pedi que ajudasse a garota. Fiquei olhando pelo vão minha prima consolar a garota e tentar limpá-la mas com o que elas tinhas lá iam ser impossível. Por fim dei minhas meias pra ela usar, minha prima tbm deu as delas e deu para pelo menos deixar ela em um estado melhor, tirando o cheiro só olhando não dava nem pra notar o que tinha acontecido. Só não deu pra limpar o rastro que ela deixou de sujeira pelo corredor até o banheiro, nem pra evitar que as pessoas fizessem brincadeiras de mal gosto com a garota. Ela disse que passou mal com alguma coisa que ela havia comido na noite anterior e havia pedido pra mãe não ir pra escola mas a mesma não lhe deu atenção, então na sala de aula veio a vontade e ela não conseguiu segurar. Fiquei triste por ela pois já havia sentido algo parecido mas fiquei feliz por ser mais uma pessoas a se juntar em nosso grupo.

sábado, 12 de junho de 2010

A transferência da minha prima

Depois do acidente do ônibus, por medo, comecei a me prender mais até pq as obras do hotel na minha rua começaram a avançar e já era meio complicado entrar no terreno antes de chegar em casa. Comecei então a tentar sempre ir no banheiro mas as condições do mesmo só complicava tudo. Passei então a me isolar e apenas a minha colega que me acompanhou no ônibus naquele dias as vezes vinha passar um tempo do recreio ao meu lado. Ela me dava dicas de ir ao banheiro, dizia que ela mesmo qdo tinha vontade de fazer o número 2 subia na privada e se agachava, mas isso pra ela é fácil já que uniforme feminino era saia e não calça como era o masculino sem dizer que lá as portas tinham tranca coisa que no banheiro masculino já haviam quebrado a última que funcionava. Em um belo dia no recreio eu havia me afastado das pessoas para que não sentissem meu cheiro pois pra variar eu tinha tentado ir no banheiro mas apenas consegui me sujar mais ainda, eu estava comendo alguma coisa quando comecei a ouvir uma voz familiar me chamando e quando acho a fonte da voz percebi que era da minha prima. Ela veio correndo em minha direção e foi logo dizendo que foi transferida e outras coisas aleatórias. Nesse meio tempo a minha colega se aproximou e começou a ouvir a faladeira da minha prima até que certo ponto minha prima começou a falar que estava sentindo cheiro de coco, olhou em baixo dos sapatos, passou a mão na bunda e cheirou, cheirou a bunda da minha colega e é claro cheirou a minha :( ... por sorte a minha colega tomou a iniciativa e começou a explicar minha situação e inclusive contou o que aconteceu no ônibus, minha prima no início pareceu não acreditar mas se acalmou, minha colega teve que sair pois a estavam chamando e me deixou com minha prima. Ficamos um tempinho em silêncio até que a doida disse ter uma idéia brilhante >__> e vindo dela eu realmente tinha ficado com medo. Ela me puxou pelo braço e me levou para os banheiros mais afastados do pátio, entrou no feminino e de lá de dentro gritou que eu poderia entrar, eu entrei e estava vazio mas percebi que tinha uma cabine ocupada. Ela então falando baixinho no meu ouvido me pediu pra entrar em uma cabine  e me limpar eqto ela ficaria vigiando e me ajudaria a sair. Eu não tinha nada a perder e resolvi entrar e me assustei com a quantidade de cabines ali, era praticamente o triplo do masculino. Vi pelos pezinhos que haviam duas ocupadas e escolhi a do fundo, entrei e tranquei a porta, mas logo percebi que o banheiro feminino é exatamente igual ao masculino... o chão todo molhado de xixi, coco na parede e na borda do vaso e é claro o papel tinha acabado. Chamei minha prima e disse que não tinha papel e ela sem pensar duas vezes disse que qdo acaba procura na lixeira papel usado pra secar xixi e usa pra limpar a bunda, sem ter outras opções fiz igual a ela afinal pior não ficaria, aproveitei tbm pra jogar fora a cueca suja. Ela me ajudou a sair do banheiro e combinamos que toda vez que eu tivesse vontade ela ou minha colega me ajudariam a usar o banheiro feminino. Isso gerou certas situações que irei contando aqui foras os outros micos.

Ps: Gostaria de deixar um grande bjo pra minha leitora preferia, a Patrícia =**