Crônicas de uma prisão de ventre

Crônicas de uma prisão de ventre

domingo, 15 de novembro de 2015

Banheiro de avião

Olá a todos. Estou aproveitando um tempo para contar mais uma história. Dessa vez aconteceu na minha primeira viagem de avião.

Todos devem saber o quanto é apertado um banheiro de avião. Se hoje as aeronaves mais novas esses banheiros são ridiculamente pequenos, imaginem nas aeronaves da VASP que foi no qual eu voei. Não sei até hoje como tem casais que conseguem transar nesses espaços.

Ganhei da minha madrinha uma viagem para MG para ir no casamento de uma prima que eu nunca tinha visto na minha vida. Voamos eu, minha madrinha, o filho dela e uma amiga do filho dela. Eu estava com muito medo de voar, era a minha primeira vez e o filho da minha madrinha ficou contando histórias terríveis de aviões caindo, pessoas morrendo etc. Fiquei com tanto medo que faltando uns 3 dias para a viagem eu não conseguia dormir e é claro fiquei tão travado que nem laxante tinha feito efeito.

No dia da viajem chegamos muito cedo ao aeroporto, pois minha madrinha tinha medo de perder o voo e ter que pagar uma fortuna para pagar outro. Nesse tempo que ficamos esperando para embarcar eu tentei ir ao banheiro várias vezes. Sentava no vaso e ficava fazendo muito força para sair alguma coisa e o máximo que consegui foi uma bolinha muito pequena. Após várias idas minha madrinha começou a perguntar se eu estava bem, pois ela achou estranho eu ir tantas vezes ao banheiro. Quando eu iria explicar o que estava acontecendo a atendente chamou as pessoas para embarcar.

Mal sentei no meu lugar e o filho da minha madrinha começou a me perturbar falando sobre o cinto de segurança do meu assento que estava quebrado, que percebeu uma pequena falha na asa e achava que o avião iria cair e mais um monte de baboseiras. Eu fui ficando cada vez mais nervoso e foi crescendo em mim uma baita vontade de cagar. Perguntei para a minha madrinha se tinha banheiro no avião para eu poder ir, ela já toda nervosa por causa da espera respondeu gritando: "No banheiro de novo?? Tá de caganeira?? Foi umas 10 vezes no aeroporto e ainda tem merda nesse cú pra cagar?". Quando eu percebi que todo mundo parou para me olhar eu preferi não falar mais nada.

O avião começou a correr para a decolagem e eu estava sentindo que me cagaria todo ali sentado, o tosco do filho da minha madrinha começou a falar mais besteira por causa da tremedeira do avião e para a minha sorte a mãe dele o mandou calar a boca. O avião então subiu e depois que eu quase apaguei eu percebi que ainda estava limpo mas com muita vontade de cagar, quase não me segurava mais. Preferi então falar com a aeromoça sobre o banheiro, ela então que ouviu a bronca que levei me acompanhou até o banheiro que estava ocupado. Me disse para esperar e foi atender os outros passageiros.

A espera pareceu levar séculos, e enquanto isso uma garota apareceu e me perguntou se eu estava na fila. Eu confirmei e disse que estava demorando ao ponto que ela me disse que estava muito apertada. Como ela era uma menina muito bonita e aparentava ter minha idade, entre 12 e 13 anos eu disse que ela poderia ir na minha frente. Para a minha surpresa do banheiro saiu a amiga do filho da minha madrinha, a menina linda entrou e aí começou meu inferno.

Pensei que ela só iria mijar e sair, mas começou a demorar e demorar e do nada o avião começou a balançar muito forte. No meu primeiro voo e já iria encarar uma turbulência forte. Tentei me segurar o máximo que podia mas era muito forte. O avião subia e descia me fazendo parecer um boneco. A aeromoça que estava na frente do avião tentava chegar até onde eu estava para me ajudar, mas eu agradeci por não ter conseguido, pois nessa hora comecei a me cagar. Enchi a cueca com vontade, o cheiro começou a se espalhar e as pessoas dos assentos mais perto já reclamavam. A turbulência passou e eu estava tão cagado que já tinha merda descendo pelas minhas pernas. A aeromoça me alcançou se abaixou e perguntou se eu estava bem, mas ao sentir o cheiro e ver a mnha perna suja ela fez uma careta muito feia. Ela perguntou se eu precisaria de ajuda e eu disse que não. Ela fez uma cara de alívio que não conseguiu disfarçar, disse que iria ajudar outras pessoas e saiu quase correndo, nem tive tempo de dizer que tinha uma garota no banheiro que talvez estivesse precisando de ajuda.

A garota enfim saiu do banheiro toda molhada e ao me ver ficou muito envergonhada. Ela olhou para a minha perna e sentiu ao sentir o cheiro pediu desculpas e foi para o lugar dela, quando ela passou pelo meu lado eu senti um cheiro de merda que não era minha. Eu não tinha entendido o motivo do pedido de desculpas mas ao entrar no banheiro en entendi. No balanço da turbulência a menina simplesmente mijou e cagou por todo o banheiro. A calcinha suja ela abandonou na pia. Eu estava descalço tive que entrar pisando no mijo dela pelo chão, acho até que pisei em um pedaço de merda dela. Continuei a cagar, pois ainda tinha muito o que sair. Larguei minha cueca ao lado da calcinha da menina e enquanto eu ainda cagava aeromoça retornou e bateu na porta perguntando se eu tinha conseguido me limpar. Eu abri a porta do jeito que eu estava e ela ao ver a condição do banheiro fez uma cara de que iria vomitar. Ela viu as peças íntimas na pia e perguntou se eram minhas, e eu respondi que só a cueca, a calcinha era da menina que estava lá antes. Eu segurei para ela ver a calcinha e ela por pouco vomitou. Eu que ainda estava sentado no vaso pedi mais papel e ela disse que não tinha e percebi que ela as vezes dava umas olhadas para meu pênis. Ela acabou me trazendo uma toalha para me limpar e depois teve que interditar o banheiro. Pedi para ela não contar para a minha madrinha que estava dormindo, pois enchia a cara para perder o medo de avião. Mostrei para a aeromoça a dona da calcinha mas ela preferiu ficar conversando comigo até o fim da viagem.


Fica a dica, nunca tentem usar o banheiro de avião durante uma turbulência.